Planejar a iluminação no papel com espaço vazio, a distribuição pode parecer correta. Basta um ponto no meio do ambiente e pronto. Porém, quando entram os móveis, os quadros e os acessórios, esse equilíbrio pode não dar muito certo. Isso porque a luz foca em áreas pouco importantes e deixa a sombra o que se quer destacar.
Por isso, a distribuição dos móveis e a função dos espaços é a maneira mais segura de obter a iluminação sob medida.
O que veremos aqui:
Como iluminar cada cômodo- planejar a iluminação
Então, a maneira como um ambiente é iluminado tem a ver com o uso. Ou seja, locais como cozinha e banheiro precisam de bastante luz, e com boa reprodução de cor. Já as áreas de convívio que são as salas e quartos por exemplo, podem ter luminosidade mais tênue, que puxe para os amarelados. E também em lugares de curta permanência como o lavabo, se aceita efeitos cênicos com focos dirigidos.
Com relação aos escritórios, o bom é focar a iluminação nos pontos principais, como no caso, o local do uso do computador e a mesa de trabalho. E em home theaters, embora a intenção seja reproduzir uma atmosfera de cinema, o ambiente não pode ficar na escuridão, afinal é preciso enxergar os controles dos aparelhos, a pipoca, o refrigerante etc.
Veja mais: O projeto luminotécnico deve seguir estes passos
Lâmpadas
Basicamente as lâmpadas de uso residencial são Leds e se dividem em bulbo, PAR e AR, dicroicas (MR16) e minidicroicas (MR11). No entanto, existem também as fitas Led que são instaladas em sancas ou rasgos- para efeito indireto.
Note que as lâmpadas também têm bula, e para comprar corretamente, o ideal é saber o que certos termos significam. Olha só:
IRC – índice de reprodução de cor, quanto mais perto de 100%, mais fiel é a cor do objeto iluminado;
K – Está relacionado à temperatura da luz. As lâmpadas chamadas quentes ficam na média de 2.400K a 3.000K e as frias entre 4.500 a 6.000K;
W – Watt é potência e representa a quantidade de energia consumida, não a intensidade da luz;
V – Volt é a tensão da rede local, ou a energia para a qual a lâmpada foi projetada. Nesse sentido ela varia entre 110 e 220;
LM – Lúmen é o fluxo luminoso, ou seja, a quantidade de luz emitida;
LX – Lux é o resultado luminoso, que quer dizer a quantidade de luz recebida pelo plano iluminado.
Em iluminação, é necessário fazer escolhas. Isso significa destacar alguns elementos. Em closets por exemplo, a melhor opção são luzes contínuas acompanhando toda a extensão dos armários. Assim, a visibilidade é total, destaca as roupas e facilita o ato de vestir-se.
Instalação elétrica
O projeto luminotécnico deve ser feito em função da arquitetura e da decoração. E para tudo sair como planejado, é preciso contar com uma instalação elétrica bem dimensionada.
Nesse sentido, para gerar cenários com a iluminação, é importante termos interruptores comandando cada conjunto de lâmpadas. Para isso deve haver os circuitos independentes.
Abajures e luminárias de pé devem estar próximos de tomadas, porque se você decorar os ambientes e depois pensar nelas, o resultado pode ser vários fios aparentes, além de falta de interruptores onde você precisa.
O circuito da luz geral deve ser paralelo ou seja, você liga a luz num interruptor (ao lado da porta), e desliga no interruptor ao lado da cama. Torna-se cômodo. O dimmer também é um ótimo recurso pois controla a intensidade do fluxo luminoso da lâmpada.
Se tem uma coisa que muda a vida e que queria que todos soubessem também, é a forma como enxergamos a iluminação! Quando se estuda e entende, você então percebe que a grande diferença em projetos de decoração está na iluminação!
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